terça-feira, 9 de março de 2010

Esgotamento de Recurso Naturais

Os recursos naturais são mesmo finitos, podem se esgotar? E o que isso tem a ver com a preservação ambiental? A WWF, uma das mais importantes ONG's que atua na questão ambiental no mundo, alerta: "A humanidade já consome mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. O colapso é visível nas florestas, oceanos e rios. O ritmo atual de consumo é uma ameaça para a prosperidade futura da humanidade". O uso dos recursos naturais é um aspecto sensível das relações que a espécie humana, por meio de suas sociedades, estabelece com a natureza. Não parece haver dúvida que este é um dos elementos da crise ambiental; no entanto, compreendê-la está longe de ser algo óbvio. A complexidade é muito maior do que parece. Uma pesquisa da WWF resultou na definição de relações numéricas entre volumes de produção de bens e de lixo e extensão terrestre para absorver resíduos e gerar novos recursos.

Você sabia que tudo que nós consumimos tem origem na natureza? Pense nos móveis, vidros, tijolos, telhas, carros, combustíveis, eletrodomésticos, água, energia elétrica, gás. Do que são feitos? Quais as matérias primas utilizadas em sua fabricação? A base de nossa alimentação é formada de vegetais e animais. Percebe como a dependência do ser humano em relação aos recursos naturais é quase total? A humanidade usa os recursos naturais com um apetite voraz, como se eles fossem inesgotáveis.
É aí que mora o perigo: Se continuarmos EXPLORANDO a natureza sem dar tempo para que ela se restabeleça, em 2030 serão necessários dois planetas Terra para atender ao atual padrão de consumo.
Você não acha que existe uma relação direta entre essas duas situações? Pois quanto maior a necessidade de produzir bens de consumo, maior a extração de recursos da natureza e, consequentemente, maior o volume de resíduos gerados. E que destino dar a esses resíduos? A biosfera conseguirá absorvê-los com a velocidade necessária?


Para saber mais, leia o artigo A Terra não aguenta, disponível em

Nenhum comentário: